Quando o mundo que nos cerca já atinge (ou ultrapassa) o limite do tédio, ou horror.
Quando somos privados de expressar nossas opiniões e ideias
(seja pelo motivo que for), a leitura nos transporta para um mundo muito
diferente daquele que temos.
Um mundo particular e individual. Sem fronteiras, sem
barreiras, sem limites, monotonia ou chatices.
Nesse mundo, somos nós que estabelecemos as regras, os
níveis de diversão, romance, mistério ou drama.
E não demora muito para descobrirmos que esse mundo é
imenso. Incrivelmente imenso.
De repente, aquela velha expressão que diz que o mundo é
pequeno, ganha um novo significado.
O mundo é pequeno?
Sim. O mundo de quem não escreve e não lê.
E é por isso que eu escrevo.
Não apenas para aumentar o tamanho do meu mundo, mas para
tentar exportar pedacinhos dele para os outros mundos e, quem sabe, incentivar
as pessoas a explorarem o maravilhoso mundo que carregamos conosco em nossa
imaginação.
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